domingo, 21 de agosto de 2011

Escatologia cristã

Partilho com você o material de Escatologia cristã, que utilizo nos cursos de Iniciação à Teologia. Recentemente, trabalhei com mais de cem lideranças que estão fazendo o curso de Pastoral de Exéquias da Arquidiocese de Belo Horizonte.






















domingo, 14 de agosto de 2011

Na casa de Dom Helder

Fui visitar o cantinho onde Dom Helder Camara morou; este santo lúcido, alegre, simples e cheio de energia renovadora. Durante muitos anos, até o final da vida, o ex arcebispo de Olinda e Recife morou na área da antiga sacristia de uma pequena Igreja, na região central da capital pernambucana. Ali rezava, escrevia, vivia seu cotidiano, preparava os textos da conferências e livros e atendia os pobres.
A casinha  de Dom Helder é a cara dele. Na entrada, lindas roseiras que ele cuidava com carinho. Dizem que conversava com as rosas, e seu olhar amoroso fazia com que elas se mantivessem viçosas durante boa parte do ano.
Na entrada, há um comodo na qual Dom Helder descansava na rede, se alimentava e via um pouco de TV. O lado trivial e cotidiano deste homem!
O quarto tem o essencial. No lugar da janela, uma greta onde entra luz e ar, lembrando que estamos numa sacristia de igreja. Me fez lembrar o claustro de antigos e simples mosteiros.
Na sala de estudos: livros, mesa, uma cadeira de balanço. Várias obras rasbicadas, com observações de Dom Helder no lados e no rodapé.
Foi emocionante olhar os detalhes e sentir o clima daquele espaço que acolheu este santo e profeta.
Viva Dom Helder! Viva a causa da libertação integral, que ele defendeu com inteligência, mística e alegria!
Afonso Murad


Recebi este comentário do Sr. Melillo, que completa minha visita à casa de Dom Helder. Leia...

Caro Afonso,

Rua Henrique Dias - Igreja das Fronteiras. Ali é o endereço no Recife de sua visita. Fui vizinho, por 4 anos (1990-1994), de D. Hélder. Ele encantou o mundo com sua vida e exemplos. Durante estes anos visitei-o como a quem visita um amigo de porta. Levava de vez em quando um bolinho que minha mulher fazia para compartilhar com ele. Lutava com apoio da Irmã (que já não recordo o nome) que o assistia para vê-lo comendo. Ele malandramente escapava para não comer. Várias vezes esta merenda era entrecortada por visitas. Ele convidava para sentarem-se conosco. Uma das melhores cenas era a luta dos desavisados para pedir-lhe a sua benção, beijando sua mão. Ele pedia a cada um que não agissem assim. Homem de hábitos simples, fui honrado por uma convivência diferente daquela breve visão do sacerdote e do fenômeno mundial que muitos tinham. E digo sempre: de perto ele era ainda mais admirável. Obrigado pelas lembranças. Um abraço, Melillo
15 de agosto de 2011 19:22